Repensando Minha Rotina de Idiomas

Nos últimos meses, percebi que meu progresso no estudo de idiomas não estava fluindo como eu gostaria. Mesmo com uma rotina relativamente organizada, havia algo que parecia escapar ao controle. Eu me dedicava, mas a falta de estrutura e foco começava a pesar. Foi então que decidi parar, refletir e repensar minha abordagem.

A reorganização se tornou inevitável, principalmente quando notei que, apesar dos meus esforços, os resultados ainda estavam aquém do que eu esperava.

Um dos meus maiores pontos fortes ao longo desse processo foi a disciplina. Mesmo com uma rotina cheia, consegui manter 30 minutos diários dedicados aos estudos, o que evitou que eu perdesse completamente o ritmo.

Além disso, o uso de flashcards foi uma ferramenta que me ajudou a ampliar o vocabulário de forma significativa, mas não do jeito que eu imaginava. Ainda assim, pequenos progressos, como esse, me mostravam que havia um caminho, e que ele só precisava ser ajustado.

Por outro lado, o maior desafio foi perceber a dispersão na forma como eu organizava meu tempo. Estudo seis idiomas ao mesmo tempo — inglês, italiano, grego, sueco, cantonês e mandarim — e, em alguns dias, essa variedade me sobrecarregava. Tentar equilibrar seis idiomas de forma igual fez com que nenhum deles recebesse a atenção que realmente precisava.

Ao final de muitas semanas, me via estagnada, sem grandes avanços em nenhuma das línguas. Foi aí que reconheci que o verdadeiro problema era a falta de foco: dividir o tempo igualmente entre tantas frentes, sem priorizar o que mais exigia minha atenção.

Agora, com uma nova perspectiva, sei que preciso reorganizar meu plano de estudo nos próximos dias, mas, honestamente, ainda estou descobrindo como fazer isso de forma eficaz.

A primeira mudança que me parece crucial é a priorização. Talvez seja mais eficiente focar em um ou dois idiomas de cada vez, ao invés de tentar progredir em todos ao mesmo tempo. Mandarim e Cantonês, por exemplo, tem sido os mais desafiadores, especialmente na questão da pronúncia, então faz sentido que eles se tornem uma prioridade.

Além disso, estou considerando dividir meus estudos em blocos semanais, ao invés de diários. Assim, poderia dedicar uma semana inteira a cada idioma, mergulhando mais profundamente em seus aspectos gramaticais e culturais. Essa imersão mais concentrada poderia evitar a sensação de superficialidade que, às vezes, sinto ao tentar estudar tudo ao mesmo tempo.

Outra ideia que tenho ponderado é revisar mais frequentemente meus métodos de estudos para diversificar a forma como absorvo o conteúdo. E, claro, manter um equilíbrio entre a prática ativa e passiva. Não adianta apenas consumir conteúdos se não estou ativamente praticando a conversação e a escrita, que são habilidades cruciais em qualquer idioma.

Nos próximos dias, espero implementar essas mudanças e observar o impacto que elas terão. Talvez precise ajustar mais coisas no caminho, e é provável que novos desafios surjam. Mas, mais do que nunca, estou comprometida com uma abordagem mais consciente, que valorize a qualidade do estudo acima da quantidade.

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