Como usar o FSI Language Courses?

Vou direto ao ponto: FSI Language Courses é ótimo para autodidatas, mas precisa de estratégia para não virar só mais um material parado. Por isso, decidi compartilhar o que funciona pra mim — sem enrolação.

Entendendo o FSI

Antes de mais nada, é preciso entender o seu formato. O FSI foi desenvolvido para treinamento de diplomatas norte-americanos em um curto período de tempo.

Seu método é baseado em três pilares: repetição oral exaustiva, prática de padrões linguísticos e automatização da fala. E o conteúdo organizado em quatro eixos: introdução ao vocabulário, exercícios de repetição (pattern drills), diálogos contextualizados com tradução e atividades de manipulação ativa das estruturas. Com isso em mente, é preciso organizar o estudo. No meu caso, que estudo vários idiomas simultaneamente, a estratégia é focar em uma única unidade por vez, seguindo esta sequência:

Etapa 1 — Imersão Inicial (10 min)
Começo com uma leitura atenta dos diálogos, acompanhando simultaneamente a versão traduzida. Em seguida, ouço o áudio completo 1-2 vezes sem interrupções, apenas absorvendo os sons e ritmos naturais da língua. Essa fase é crucial para criar familiaridade com o material antes da prática ativa.

Etapa 2 — Treino de Pronúncia (30 min)
Com o texto à frente, repito cada frase imediatamente, imitando não apenas as palavras, mas a entonação e o ritmo. Costumo fazer três rodadas: na primeira, leio junto; na segunda, tento antecipar algumas palavras; na terceira, aumento levemente a velocidade quando possível.

Etapa 3 — Consolidação Estrutural (20 min)
Aqui trabalho os pattern drills repetindo cada exercício em voz alta até alcançar precisão. Se cometo erros, volto ao início do drill. A meta não é memorizar, mas sim desenvolver a capacidade de construir frases automaticamente. Gravo minha voz para comparar com o original.

Etapa 4 — Fixação Profunda (revisão diária)
Dois dias após cada unidade, revisito os drills anteriores usando o método de repetição espaçada. Complemento com flashcards no OpenCards contendo as estruturas mais desafiadoras. Para diálogos, pratico active recall: cubro a tradução, tento reproduzir o conteúdo só com o áudio, depois verifico minha precisão.

Etapa Complementar
Após dominar um diálogo, faço variações pessoais trocando vocabulário.(ex.: substituindo "restaurante" por "biblioteca" nas mesmas estruturas). Isso ajuda a transferir o aprendizado para novas situações.

E aqui vai o pulo do gato:


O FSI é um material denso que pode desanimar. E desanima! Mas aqui vai meu atalho: se você já tem base no idioma, não perca tempo com o óbvio. Pule direto para os drills mais complexos, diálogos e estruturas que realmente te desafiem. E o mais importante: Equilibre seus estudos com outros materiais, como podcasts, textos, filmes, séries, músicas e apps como Glossika ou Clozemaster.

Vai no Sotaque

Vai no Sotaque é meu projeto de aprendizagem autodidata. É uma maneira de voltar aos interesses de sempre — e também reflete meu momento atual: estou mergulhada no aprendizado de línguas estrangeiras.

Hoje, estou reaprendendo inglês, italiano e espanhol e aprendendo grego moderno, sueco, mandarim, cantonês e galês. Parece coisa demais? E é mesmo! Ainda mais quando se tem só uma hora por dia e todas as tretas da vida adulta pra lidar. Mas, com método e consistência, a coisa realmente acontece — ainda que devagar e sempre.

Daqui pra frente quero compartilhar essa jornada com vocês — sem prometer milagre de fluências em poucos meses, porque não é sobre isso. O que me move é aproveitar o processo: errando, acertando, recomeçando. Sem pressa, mas com propósito.


楊乃文

Naiwen Yang 楊乃文 é outra cantora taiwanesa que faz parte da minha playlist diária. The More Beautiful, The More Invisible 越美麗越看不見 está entre os meus álbuns favoritos, depois de Continuation 女爵, de 2006 —que consolidou sua carreira com letras poéticas e um estilo alternativo e introspectivo.

萬芳

Wangfang 萬芳 é uma cantora taiwanesa que conquistou um lugar permanente na minha playlist diária. Embora Aqueles Belos Encontros 那些美麗的相遇 não seja seu trabalho mais recente, seu estilo delicado, poético e introspectivo mantém uma atmosfera íntima que, mesmo anos após seu lançamento, conserva toda sua ressonância emocional.


 

 

 

Welcome back, Chile!

The first time I visited Chile was ten years ago. Back then, I followed the classic winter itinerary every South American traveler knows: Uruguay, Argentina, and Chile. In the years that followed, I ended up visiting Argentina far more often than any Brazilian state.  This summer, I returned to Chile. It was a completely different experience, and now I can’t wait to go back and continue the journey where I left off.


Exploring Santiago

When I arrived in Santiago, I took a short city tour around the Vitacura neighborhood, where I was staying. The area is one of the top places to stay, second only to Providencia — the favorite among Brazilian travelers. Personally, I didn’t think it was bad, mainly thanks to the hotel’s location, but Vitacura does come with a few drawbacks.

Since it’s an upscale neighborhood (which, of course, isn’t really my style), the biggest downside is the lack of public transportation. There’s no metro in Vitacura, and the nearest station was at least a 30-minute walk away. On top of that, only two or three bus lines passed by the hotel. Another drawback is that both markets and restaurants are quite expensive, so I decided to explore other areas to save money. By the way, both my  Wise* and Nomad* cards worked flawlessly for all transactions in Santiago.

Given these conditions, I decided to split my city tour of Santiago into two days. Despite being over 3 km from the city center, the distance wasn’t an issue for me — I love walking. I revisited many familiar places and discovered new ones, which gave me a fresh perspective on the city.

Vale Nevado and Farellones

I visited Valle Nevado and Farellones — two famous ski resorts in the Andes Mountains, located in the Lo Barnechea commune. The scenery was spectacular, with golden light illuminating the peaks and transforming the landscape into a true masterpiece.

Even though it wasn’t snow season, I joined the Andes Sunset tour — an amazing experience that lets you watch the sunset right from the mountains. To top it off, we enjoyed a delicious picnic while soaking in the splendor of nature.

Cajón del Maipo and Embalse El Yeso

I took a trip to Cajón del Maipo and Embalse El Yeso, visiting the impressive dam located over 2,500 meters above sea level in the heart of the Andes. The scenery is breathtaking, with waters that reflected the region’s unique beauty and changed color depending on the time of day, season, and light. experience.

During the journey, we passed through small villages that added a special charm and an authentic touch of local culture. We wrapped up the day with a picnic surrounded by nature — the perfect ending to an unforgettable experience.


Valparaíso and Viña del Mar

I went back to Valparaíso and Viña del Mar. This time, I focused on exploring every little detail of the alleys in Valparaíso’s hills, which completely changed how I see the city. In Viña del Mar, I took the time to admire its beautiful landscapes — always impressive with their calm, coastal charm.